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Poluição sonora nos limites da APA Aldeia-Beberibe tem afetado a fauna silvestre e mudando o comportamento reprodutivo dos sabiás

3 min. de leitura

A gestora da APA Aldeia-Beberibe, Cinthia Lima, participou de uma audiência pública que debateu a poluição sonora nos limites da APA e que tem incomodado os moradores da região de Aldeia, além de afetar a fauna silvestre local. A audiência, realizada de forma virtual, foi promovida pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), atendendo solicitações do Fórum Socioambiental de Aldeia.

Durante sua explanação, a gestora informou que o som alto afeta a fauna local, sobretudo os animais que utilizam a vocalização como forma de interação social para busca de parceiros, alimentação e alertas. Citou estudos com sabiás, que usam ambiente específico para se acasalarem, além de cantar para atrair os companheiros.

“O barulho tem prejudicado o período reprodutivo dos sabiás que cantam para atrair os companheiros. A poluição sonora produzida pelos humanos tem alterado os horários em que eles fazem essa cantoria e acabam usando as madrugadas, período mais silencioso, para conseguirem se comunicar. Dessa forma, muda o comportamento reprodutivo da espécie”, explicou.

A promotora de Justiça, Rejane Strieder Centelhas, informou existir diversas reclamações dos moradores de Aldeia sobre o tema. “As reclamações são inúmeras e pertinentes. Assim, faz-se necessário estabelecer um protocolo de atuação para garantir o cumprimento da lei e a preservação do sossego dos moradores, além do respeito ao meio ambiente natural”, afirmou a promotora.

Após um longo debate, que envolveu autoridades estaduais, representantes da sociedade civil e moradores da região, foram discutidas as alternativas viáveis para resolver ou minimizar os efeitos e os transtornos causados pelo barulho de bares, casas de eventos e festas particulares, entre outros.

No final, foi constituído um grupo de atuação conjunta formado pelos promotores de Justiça dos municípios de Camaragibe, Abreu e Lima e São Lourenço da Mata. Além disso, a promotora Rejane Strider Centelhas também se comprometeu a estender as discussões com a Secretaria de Defesa Social (SDS) e outros órgãos e instituições para avaliar métodos de punição e educação, tentando assim encontrar soluções.

Com informações do Ministério Público de Pernambuco

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


Foto tirada por Filipe Alessio

 


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