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CPRH celebra Dia da Mata Atlântica

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Nesta quinta-feira (27) é celebrado o Dia Nacional da Mata Atlântica. A data é uma referência ao dia 27 de maio de 1560, ocasião em que o padre
Anchieta assinou a Carta de São Vicente, documento no qual descreveu, pela primeira vez, a biodiversidade das florestas tropicais nas Américas. O bioma abrange 15% do território brasileiro, em 17 estados. Atualmente, de acordo com dados da Fundação SOS Mata Atlântica, restam apenas 12,4% da floresta que existia originalmente.

A Mata Atlântica é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do mundo. Composta por diferentes formações vegetais, ela foi declarada patrimônio nacional pela Constituição Federal de 1988 e é o único bioma brasileiro a contar com uma Lei Especial que regula o seu uso. O bioma se destaca por sua ampla biodiversidade, inclusive por espécies endêmicas, que se distribui em milhares de fragmentos da região litorânea aos planaltos e serras do interior, do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul.

Rica em fauna e fora, a Mata Atlântica é composta por um conjunto de ecossistemas, entre os quais incluem as faixas litorâneas, manguezais, restingas, campos de altitude, brejos interioranos, além das florestas ombrófila mista, densa, aberta etc. Em Pernambuco já foram já foram inventariadas 826 espécies de flora divididas em 112 famílias botânicas, considerando apenas as Angiospermas (plantas com flores). Entre as espécies, algumas ameaçadas de extinção como a Euterpe edulis, a Catleya granulosa e Zygostates bradei.

Mais de 1300 espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios estão presentes na Mata Atlântica. Desse total, 567 são endêmicas, isto é, que só existem e vivem nesse bioma. Nos fragmentos de Mata Atlântica do estado de Pernambuco existem 25 espécies de aves com algum grau de ameaça de extinção, entre elas, o barranqueiro-do-nordeste (Automolus leucophthalmus lammi), o Udu-de-coroa-azul-do-nordeste (Momotus momota marcgraviana), Saíra-de-lenço (Tangara cyanocephala corallina) e o pintor-verdadeiro (Tangara fastuosa).

Quanto aos anfíbios, o sapinho Physalaemus caetés é uma das espécies ameaçadas de extinção. A espécie só é encontrada em dois estados nordestino: Alagoas e Pernambuco. Nos fragmentos pernambucanos ele é encontrado apenas na Área de Proteção Ambiental (APA) Aldeia- Beberibe, unidade de conservação administrada pela CPRH.


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