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APA de Guadalupe

6 min. de leitura

Através do Decreto nº 19.635, de 13 de março de 1997, o Governo de Pernambuco criou a Área de Proteção Ambiental de Guadalupe. Localizada no litoral sul, a APA possui 32.135ha de área continental e 12.664ha de área marítima, compreendendo parte dos municípios de Sirinhaém, Rio Formoso, Tamandaré e Barreiros. Em dezembro de 1998, o Decreto Estadual nº 21.135 regulamentou o uso do solo em seu território, aprovando o Zoneamento ecológico-econômico e criando o Conselho Gestor.
Composta por uma diversidade de ambientes e atividades econômicas, a APA possui áreas particulares e públicas, moradias, casas de veraneio, assentamentos rurais, engenhos, atividades de pesca, agricultura e turismo. De uma beleza especial pelos seus recursos naturais, que incluem manguezais, remanescentes da mata atlântica, mata de restinga, cordões de arrecifes, a área motiva a visitação turística.

 

 

Objetivos da APA

Proteger e conservar os sistemas naturais essenciais à biodiversidade, especialmente os recursos hídricos, visando uma melhoria da qualidade de vida da população local, a proteção dos ecossistemas e o desenvolvimento sustentável.

 

 

 

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Conheça os Encartes da APA Guadalupe

Conheça o plano de Manejo da APA de Guadalupe

Conheça a Publicação Educando entre águas: O convívio entre vida natural e humana na Área de Proteção Ambiental (APA) de Guadalupe

Conheça o Diploma Legal da APA Guadalupe

Conheça a Ficha Técnica da APA Guadalupe

Conheça a Cartilha do Zoneamento Ambiental e Territorial das Atividades Náuticas da Região do Estuário do Rio Formoso

 

Atividades Econômicas do APA Guadalupe

A área de Proteção de Guadalupe está inserida em região de secular tradição de substituição da Mata Atlântica pela monocultura da cana-de-açúcar, concentrada em engenhos, geralmente vinculados a grandes usinas. Atualmente a transformação econômica da zona canavieira do Estado, que levou à falência usinas e engenhos tradicionais, reflete-se na APA de Guadalupe em uma modificação da estrutura fundiária, com um acirramento do movimento social do campo e ocupações de grandes áreas para reforma agrária.

A importância maior desse processo de modificação da estrutura fundiária é a transformação de uma economia voltada à monocultura da cana-de-açúcar em grandes propriedades para pequenas economias voltadas à policultura que, dependendo do apoio técnico e financeiro que venham a receber, poderão vir a abastecer, com produtos básicos, a demanda crescente do pólo turístico do litoral sul de Pernambuco.

Outra cultura de peso na região é o coco-da-baía, que ocupa a faixa de terras litorâneas, substituindo a Mata de Restinga na zona costeira. A economia regional também possui atividades nas áreas de pesca, agricultura, mineração e culturas de subsistência.

Na zona costeira, a tendência tem sido a implantação de hotéis e complexos turísticos, consolidando-se também uma economia informal com pequenos hotéis, pousadas e serviços.

No território da APA existem diversos locais propícios às atividades econômicas que, se conduzidas de forma correta, colocarão a região em destaque quanto à nova visão de desenvolvimento, sob a ótica da sustentabilidade.

Nos remanescentes de Mata Atlântica, o ecoturismo surge naturalmente como uma possibilidade através de definição de trilhas ecológicas, que juntamente com a beleza de suas praias e estuários modelam potencial turístico da área.

Associado ao patrimônio natural, existe um patrimônio histórico, artístico e cultural de grande importância, representado pelo casario de Rio Formoso, igrejas e capelas, o Forte de Tamandaré, engenhos antigos como o Goicana e o Machado e ainda o Cruzeiro Reduto, local onde foi travada intensa luta entre holandeses e portugueses.

A cultura local é representada pela arte dos pescadores na confecção dos seus apetrechos de trabalho, como redes, puçás, covos, tarrafas e outros de uso próprio. Existem ainda grupos folclóricos ativos e a culinária é bem representada na preparação de peixadas, fritadas de aratu e diversos doces caseiros como passa de caju, doce de araçá, entre outros.

 

Zoneamento do APA Guadalupe

Zoneamento ecológico-econômico da APA de Guadalupe-PE

Instituído pelo Decreto Estadual nº 21.135/98, o zoneamento ecológico-econômico da APA de Guadalupe apresenta as seguintes zonas:

Zona Marítima – compreende a faixa de 3 (três) milhas náuticas a partir das linhas médias das marés, acompanhando a linha da costa, numa distância média de 5,4 km, onde se destacam três linhas de arrecifes povoados de corais, únicos no mundo;

Zona de Turismo, Veraneio e Lazer – situa-se predominantemente na planície costeira, onde se encontram os manguezais, remanescentes de mata atlântica e restingas. Submetida à forte pressão antrópica, têm como atividades predominantes a cultura do coco, a pesca e o turismo, caracterizando-se como área de veraneio;

Zona Rural Diversificada – apresenta uma tendência a pequenas propriedades rurais, onde se desenvolve a policultura e/ou a pecuária, constituindo-se atualmente em área de concentração de parcelamentos rurais;

Zona Agrícola Diversificada – corresponde à área de grandes engenhos, tradicionais na monocultura de cana-de-açúcar, destacando-se suas sedes e conjuntos arquitetônicos históricos;

Zona de Preservação da Vida Silvestre – corresponde à Reserva Biológica de Saltinho, de administração federal localizada nos municípios de Tamandaré e Rio Formoso. Criada em 1983 e com uma área de 548ha, é um dos maiores remanescentes de mata atlântica protegido em Pernambuco.

 

Endereço da sede e Contatos
Rua Mario Gomes de Mattos, 1557, Tamandaré – PE
joany.deodato@cprh.pe.gov.br
(81)3676-3909


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