Unidade de conservação
RVS Riacho Pontal
O Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Riacho do Pontal, localizado no município de Petrolina, foi titulado em março de 2014, através do decreto nº 40.552.
A área da unidade de conservação compreende uma extensão de 4.819,63 hectares inseridos em uma propriedade da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), localizada no sertão pernambucano e situa-se em áreas consideradas de importância muito alta, conforme mapa de Prioridades para a Conservação da Caatinga e Atlas da Biodiversidade de Pernambuco, respectivamente.
O levantamento florístico realizado na área resultou em 102 espécies distribuídas em 35 famílias. Foram registradas 8 espécies típicas de caatinga distribuídas entre as famílias Leguminosae, Gramineae, Euphorbiaceae e Cactaceae. As espécies de maior valor de importância presentes na área são Caesalpinia bracteosa, encontrada em todas as fitofisionomias estudadas, Amburana cearensis (imburana) e Spondias tuberosa (umbu).
Na área da unidade foram registradas 10 espécies de invertebrados, quatro de anfíbios, 14 de répteis, 15 de peixes, 116 de aves e 13 de mamíferos. O padrão faunístico observado resultou numa amostragem de 9 espécies de vertebrados endêmicos para a área da Unidade.
Objetivos do RVS Riacho do Pontal:
I – preservar a diversidade biológica;
II – proteger ambientes naturais onde se asseguram condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna residente ou migratória;
III – criar refúgio para a biodiversidade na região;
IV – proteger as espécies raras ameaçadas de extinção ocorrentes na área e nos remanescentes florestais da região;
V – incentivar a implantação de ações que promovam a recuperação das áreas degradadas;
VI – contribuir para a preservação e a restauração da diversidade ecológica da caatinga, ampliando a representatividade nos ecossistemas estaduais protegidos como unidades de conservação;
VII – proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e monitoramento ambiental;
VIII – promover o desenvolvimento sustentável, respeitando a capacidade de suporte ambiental da caatinga, potencializando as vocações naturais, culturais, artísticas, históricas e ecoturísticas da região;
IX – possibilitar a criação de um mosaico de Unidades de Conservação e a formação de corredores Ecológicos na Caatinga.