Unidade de conservação
RVS Serras Caatingueiras

O Refúgio de Vida Silvestre (RVS) Serras Caatingueiras, localizado nos municípios de Salgueiro e Cabrobó, na Região do Sertão Central e do São Francisco, possui uma área de 21.687, 62 hectares e foi titulado em junho de 2019, através do decreto nº 47.558.

O RVS possui um levantamento, realizado pelo Centro de Manejo de Fauna da Caatinga (CEMAFAUNA) e Núcleo de ecologia e Monitoramento Ambiental (NEMA), ambos da Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF), onde foram identificadas 423 espécies vegetais, sendo 35 endêmicas da Caatinga, como por exemplo, o “cascudo” (Handroanthus spongiosus) que faz parte da lista de espécies ameaçadas na categoria em perigo de extinção, do Ministério do Meio Ambiente (MMA). Com relação à fauna, foram encontrados na Região 39 espécies de mamíferos, sendo seis em lista de ameaçadas de extinção, além de 202 espécies de aves e 42 de borboletas.

Cabe também salientar, a existência de sítios arqueológicos na área, com grande importância para a conservação e pesquisa. Tais sítios arqueológicos, juntamente com alguns pontos para contemplação da paisagem, conferem à área potencial para o desenvolvimento de atividades de turismo contemplativo.

Objetivos do RVS Serras Caatingueiras :
I – conservar, recuperar ou restaurar amostras significativas do bioma Caatinga deste Estado, protegendo seu patrimônio genético e seus recursos naturais de forma a assegurar condições para a existência, manutenção ou reprodução de espécies ou comunidades da flora e da fauna local, residente ou migratória;
II – proteger e conservar espécies raras e endêmicas, em perigo ou ameaçadas de extinção;
III – proteger, no âmbito estadual, as características relevantes de natureza arqueológica, histórica e cultural;
IV – estimular a pesquisa científica e a produção de conhecimento sobre o bioma Caatinga deste Estado, inclusive seus aspectos socioeconômicos e culturais;
V – promover atividades de educação e interpretação ambiental, recreação em contato com a natureza e o ecoturismo que proporcionem à população local a compatibilização de suas atividades com a conservação dos recursos naturais e aos visitantes, informações sobre o bioma e sua biodiversidade; e
VI – desenvolver ações coordenadas voltadas à conservação ambiental, à convivência com o semiárido e à promoção de incentivos, visando à melhoria da qualidade de vida da população local e o desenvolvimento sustentável na região

 

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